Mapeamento do Cérebro Revela as Regiões Ativas Durante a Intimidade
Resumo:
Um novo estudo realizado por pesquisadores do Hospital Massachusett’s Depression Clinical and Research Program e da Escola de Medicina Monte Sinai identificou regiões específicas do cérebro que estão associadas à intimidade. A pesquisa revelou que a intimidade está ligada a atividades cerebrais em áreas como o córtex cingulado anterior e o córtex pré-frontal medial. Essas descobertas podem ajudar a entender melhor como o cérebro processa e responde à intimidade, o que pode ter implicações importantes para o tratamento de distúrbios relacionados à conexão emocional e social.
Palavras-Chaves:
Mapeamento cerebral, Regiões do cérebro, Intimidade,Ligação cerebral,Neurociência.
A resistência durante a intimidade física faz mais do que apenas desencadear centenas de milhares de imagens em redes sociais. Agora, os neurocientistas estão impressionados com a quantidade de atividade cerebral que ocorre quando alguém está sendo tocado de maneira carinhosa.
Em um estudo inovador, cientistas do Instituto Mundial de Pesquisa Cerebral descobriram que, quando alguém é acariciado com ternura, o cérebro é inundado com atividade. A atividade cerebral parece ser maior nas áreas do cérebro conhecidas como sistema de gratificação, que reúne a maioria das regiões de prazer e de recompensa.
Num experimento, voluntários foram convidados a fechar os olhos enquanto um(a) parceiro(a) ou um(a) investigador(a) passava levemente um pincel no dorso de suas mãos. Os voluntários foram então forçados a responder a várias perguntas, incluindo "Você se sentiu valorizado?" e "Você se sentiu amado?" Depois disso, os voluntários foram encaminhados para um exame de ressonância magnética para ver quais áreas do seu cérebro eram ativadas durante esses momentos íntimos.
Os resultados foram impressionantes. Durante o toque íntimo, as regiões do cérebro relacionadas ao prazer, incluindo o córtex pré-frontal medial e o núcleo accumbens, mostraram grande atividade. Estas áreas estão fortemente ligadas a sentimentos de prazer, devoção e amor. Curiosamente, essas áreas também foram ativadas quando os participantes foram questionados sobre se sentiam valorizados e amados durante o toque.
Além disso, áreas do cérebro associadas à empatia, como o córtex cingulado anterior e a ínsula anterior, também mostraram alta atividade durante a experiência íntima.
Acredita-se que estas regiões permitam às pessoas compreender os sentimentos dos outros e possam explicar por que algumas pessoas sentem empatia quando veem outra pessoa ser tocada de forma carinhosa.
Este estudo pode ter várias implicações para a nossa compreensão de como a intimidade física e emocional afeta a saúde mental e física. Em particular, acha-se que a falta de contato físico íntimo pode levar a sentimentos de solidão e depressão.
A pesquisa também pode abrir caminho para o desenvolvimento de terapias baseadas no toque que possam promover o bem-estar e a saúde emocional.
Com base na quantidade de atividade cerebral observada, parece que somos projetados para a intimidade e a interação social – e que nosso cérebro recompensa generosamente esses comportamentos.
Embora a amostra deste estudo seja pequena e mais pesquisas sejam necessárias, estes resultados iniciais são promissores. Eles também lembram a todos da importância do toque carinhoso e do cuidado em nossas vidas, seja em nossos relacionamentos românticos, com amigos ou com a família.
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